Confira quais praias da região estão próprias para banho em SC

15 de dezembro de 2018
Postado por: Alexandre

Entre Balneário Piçarras e Bombinhas há 16 locais com a qualidade da água comprometida, segundo o IMA

O Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) divulgou nesta sexta-feira, 14, um novo relatório de balneabilidade das praias. Conforme o levantamento, dos 219 pontos de coleta, 171 estão próprios para banho, o equivalente a 78%.

As coletas e análises são realizadas pelo Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina que disponibiliza todas as informações do monitoramento da qualidade da água do mar para banho humano no site balneabilidade.ima.sc.gov.br.

Pontos impróprios por cidade

– Balneário Piçarras: 2
– Penha: 3
– Navegantes: 0
– Itajaí: 0
– Balneário Camboriú: 2
– Itapema: 3
– Porto Belo: 3
– Bombinhas: 3

O IMA realiza amostragens e ensaios nos municípios de Araranguá, Bal. Arroio do Silva, Bal. Gaivota, Bal. Camboriú, Bal. Rincão, Barra Velha, Biguaçú, Bombinhas, Florianópolis, Garopaba, Gov. Celso Ramos, Imbituba, Itajaí, Itapema, Itapoá, Jaguaruna, Joinville, Laguna, Navegantes, Palhoça, Passo de Torres, Penha, Piçarras, Porto Belo e São José.

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Balneabilidade

Já é tradição. Antes de ir à praia, boa parte de moradores e turistas consulta as pesquisas de balneabilidade para saber em quais pontos é recomendado o mergulho.

Realizado desde 1976, o monitoramento da qualidade da água do mar para banho humano analisa as águas de cada balneário e determina se estão próprias ou impróprias para o banho. Isto é, se estão contaminadas ou não por esgotos domésticos. A existência de esgoto é verificada por meio da contagem da bactéria Escherichia coli (E.c.) presente nas fezes de animais de sangue quente, que podem colocar em risco a saúde dos turistas e da população local.

A coleta é realizada em 219 pontos da costa catarinense. O IMA seleciona os pontos de tal forma que todo o litoral seja avaliado, concentrando as coletas justamente nos locais mais suscetíveis de poluição – os de maior fluxo de banhistas. As coletas são feitas mensalmente de abril a outubro e semanalmente de novembro a março – o pico da temporada de verão.

Os técnicos fazem as coletas da água do mar a até 1 (um) metro de profundidade, na quantidade de 100 mililitros em cada ponto. O material coletado é submetido a exames bacteriológicos durante 24 horas. São necessárias cinco semanas consecutivas de coleta para se obter um resultado tecnicamente confiável.

Para as análises são levados em consideração aspectos como condições de maré, incidência pluviométrica nas últimas 24 horas no local, a temperatura da amostra e do ar no momento da coleta (parâmetro físico) e a imediata condução para a pesquisa em crescimento bacteriano.

A água é considerada:

Própria: quando em 80% ou mais de um conjunto de amostras coletadas nas últimas cinco semanas anteriores, no mesmo local, houver no máximo 800 Escherichia coli por 100 mililitros.

Imprópria: quando em mais de 20% de um conjunto de amostras coletadas nas últimas cinco semanas, no mesmo local, for superior que 800 Escherichia coli por 100 mililitros ou quando, na última coleta, o resultado for superior a 2000 Escherichia coli por 100 mililitros.

Fonte: IMA

Categoria: Turismo
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