25 de agosto de 2018
Postado por: Alexandre
Empresas com faturamento superior a R$ 4,8 milhões tem até o dia 31 para aderir ao e-Social.
Empresas com faturamento inferior a esse valor, da modalidade Micro e Pequenas Empresas (MPE) e Microempreendedores Individuais (MEI), com empregados têm até novembro para adesão, mês em que está previsto início da terceira fase do programa.
NOVO PRAZO
97% das empresas com faturamento anual de mais de R$78 milhões já integram o sistema.
De acordo com pesquisa realizada pela Fenacon, 28,2% das empresas ainda não começaram a implantar o sistema e só 50,6% verificaram se há divergências entre o cadastro interno de funcionários e os bancos de dados do governo.
O levantamento aponta que os maiores desafios destacados pelas empresas são: adequação de sistemas (33,9%), resistência organizacional das empresas (33,1%) e necessidade de efetuar alterações operacionais (17,5%).
COMO SE PREPARAR
Com o prazo da obrigatoriedade se aproximando, resta às empresas se prepararem e ajustarem sua rotina ao uso da nova plataforma, que mesmo que ainda não seja obrigatória, já tem dado trabalho aos empresários.
Debora Correa, contadora especialista em gestão tributária, sócia da Contax Contabilidade e Planejamento Tributário, explica que:
“Essa nova plataforma exige que as empresas ou escritórios de contabilidade tenham uma relação muito próxima de seus colaboradores. Mesmo que as mudanças sejam mais vivenciadas nos departamento de recursos humanos, a primeira fase exige comprometimento também da equipe de trabalho, já que serão revisadas todas as informações de cadastro de funcionários”.
O projeto do Governo Federal vai unificar todas as informações necessárias para a entrega das obrigações trabalhistas, fiscais e previdenciárias, assim como a prestação de informações relativas à contratação e utilização de mão de obra onerosa, com ou sem vínculo empregatício, e de produção rural gerido pela Caixa Econômica Federal, INSS, Ministério da Previdência Social, Ministério do Trabalho e Emprego e Receita Federal.
Estima-se que com essa implantação haja o aumento da arrecadação em R$ 20 bilhões por ano só por eliminação de erros, que levam as empresas a pagarem menos do que o devido.
A especialista finaliza dizendo que “é de extrema importância que esse processo de revisão seja iniciado o quanto antes. Funcionários podem ter em seu cadastro informações não preenchidas ou desatualizadas, que acabam sendo os casos mais preocupante para o início do funcionamento do eSocial. A regularização desses dados perante os órgãos competentes pode levar ainda mais tempo para a completa implantação e, futuramente, gerar prejuízos para o empregador”.