O grupo, sediado na cidade de Indaial/SC, tinha atuação interestadual (Paraná e Santa Catarina). Em terrenos vazios por onde passam os dutos da Transpetro o grupo abria buracos e ao encontrar estes dutos davam início a uma arriscada operação chamada trepanação, na qual os criminosos utilizam uma válvula específica para conter a pressão dos dutos e após desviar o combustível para um caminhão tanque.

De acordo com Delegado Raphael S. Werling de Oliveira, titular da Divisão de Furtos e Roubos de Cargas DFRC/DEIC, “Essa intervenção clandestina na rede de dutos é uma operação arriscada, com alto potencial nocivo ao meio ambiente. O risco de vazamento é iminente. Oportuno mencionar que nestes casos há um canal de contato entre a empresa e a comunidade pelo número 168.

Neste canal os moradores vizinhos às instalações dos dutos podem comunicar qualquer movimentação suspeita na faixa de dutos ou em terrenos próximos, como presença de carros, caminhões tanques, pessoas com mangueiras, ferramentas e outros equipamentos. Se próximo a estes locais houver um cheiro forte de combustível a orientação é se afastar e ligar imediatamente para a central, no número 168 e para a polícia”.