18 de janeiro de 2024
Postado por: Alexandre
A Procuradoria de Defesa do Consumidor de Itajaí (Procon) realizou, na última quarta-feira (10), a pesquisa de preços dos materiais escolares básicos de 2024. Neste ano, a variação entre os somatórios dos itens de maior e menor valor foi de 165,12%. O órgão ressalta que a pesquisa tem como objetivo reforçar a importância dos consumidores pesquisarem a melhor opção para economizar neste começo de ano.
>>> A pesquisa completa está disponível para download no fim desta matéria
O Procon realizou a pesquisa de 23 itens básicos de materiais escolares em sete estabelecimentos da cidade. Em relação ao levantamento de 2023, a somatória dos itens de menor valor teve uma diminuição de preço (-1,66%), que passou de R$ 61,87 para R$ 60,84. Os produtos de maior valor também tiveram uma redução em sua somatória (-6,69%), que passou de R$ 172,86 para R$ 161,30.
Orientações gerais
Durante a pesquisa de preços, é muito importante que o consumidor observe o custo-benefício dos materiais adquiridos. Ou seja, que considere a qualidade e o preço do produto antes da compra, pois o mercado apresenta um rol diversificado de itens. Também é importante ficar atento a variação nos preços de um mesmo produto. Em alguns casos, a diferença pode ultrapassar os 400% entre os estabelecimentos pesquisados.
Além disso, para ter mais economia na hora da compra dos materiais escolares neste início de ano, o consumidor pode:
– reaproveitar materiais do ano anterior, tais como: réguas, tesouras, apontadores, mochilas;
– organizar “sebos” nos grupos de pais para vendas/compras de livros usados de colegas de salas mais adiantadas;
– realizar grupos de pais para compras coletivas, buscando melhores descontos com os estabelecimentos comerciais;
– pesquisar na internet, observando prazos de entrega dos produtos para chegarem antes das aulas e o prazo para o cancelamento da compra, o qual é de até 7 dias após o recebimento do produto.
Recomendações do Procon
O órgão de proteção ressalta ainda que os os materiais requeridos pelas escolas devem ser utilizados para as atividades pedagógicas diárias do aluno (exemplo: folha de sulfite, papel dobradura, tinta guache, lápis, caneta, borracha, etc), em quantidade suficiente para as atividades realizadas durante o ano letivo. Caso contrário, é considerada prática abusiva.
As ocorrências de práticas abusivas podem ser denunciadas ao Procon, pessoalmente ou pelo WhatsApp (47) 8855-7811. O órgão fica localizado na avenida Joca Brandão, nº 655, no bairro Centro.