21 de julho de 2025
Postado por: Alexandre
A Praça Vidal Ramos, um dos principais espaços públicos do Centro de Itajaí, está passando por uma série de ações de manejo preventivo das árvores. Os trabalhos começaram no último dia 14 de julho e seguem ao longo da próxima semana, com foco na preservação da arborização e na segurança de pedestres e estruturas urbanas.
A iniciativa é coordenada pelo Instituto Itajai Sustentável o (INIS), com apoio técnico de uma empresa especializada. As ações incluem poda corretiva de galhos secos, quebrados ou danificados, além do levantamento de copa, que elimina galhos baixos e os que comprometem a rede elétrica.
Também está em andamento a limpeza de plantas parasitas, como a erva-de-passarinho, e a retirada do excesso de bromélias nas extremidades dos galhos, para evitar sobrecarga. Espécies epífitas, como orquídeas e bromélias, estão sendo mantidas sempre que possível e, quando necessário, realocadas com cuidado técnico. A adubação das árvores encerrará o ciclo de intervenções, com duração prevista de três dias.
As medidas seguem recomendações de um relatório técnico realizado no início do ano, que avaliou 53 árvores e palmeiras na praça. A análise identificou que 17% das árvores exigem atenção prioritária, com necessidade de monitoramento contínuo e exames complementares, como tomografia 3D do tronco. Outras 17% foram classificadas com atenção média.
A execução está sob responsabilidade da empresa Jardim Arte, que realiza o trabalho de acordo com normas ambientais e critérios científicos. “A poda é uma necessidade das cidades, não das árvores. No ambiente natural, elas seguem seu ciclo sem intervenção. Por isso, quando há manejo, é essencial que seja feito com responsabilidade e técnica”, explica o arborista Flávio Mendes.
As figueiras-da-folha-miúda, protegidas por decreto municipal, estão entre as espécies monitoradas com atenção especial. O levantamento também apontou o predomínio de espécies nativas, que representam 89% das árvores da praça, e a presença de indivíduos jovens, a maioria com menos de 6 metros de altura. Apenas uma espécie, a Sete-copas, foi classificada como exótica invasora.
Além de mitigar riscos de acidentes, o manejo busca garantir os benefícios ambientais da arborização urbana, como sombreamento, regulação térmica e melhora da qualidade do ar, reforçando o compromisso com o cuidado responsável dos espaços públicos de Itajaí.