6 de agosto de 2025
Postado por: Alexandre
Rio do Sul fechou o primeiro semestre do ano com saldo positivo de 943 empregos formais, resultado de 10.932 admissões frente a 9.989 desligamentos. O desempenho foi puxado sobretudo pela indústria, que criou 633 postos líquidos e respondeu por aproximadamente 67% de todo o saldo. Comparado ao mesmo período do ano passado, a indústria mostra sinais de fortalecimento, tendo um volume de contratações 30% maior. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho.
Na sequência vêm os serviços, com 256 vagas líquidas e 27% de participação, sustentados por atividades administrativas e de apoio que continuam em expansão. A construção civil acrescentou 37 empregos (3,9% do total), enquanto o comércio teve contribuição mais modesta, com 19 vagas e 2% de participação.
Já a agropecuária registrou leve retração de 2 postos, impacto marginal de –0,2 % no resultado geral. Mesmo com essa pequena perda no campo, o saldo agregado mantém trajetória ascendente, consolidando o primeiro semestre como período de geração de oportunidades e fortalecimento do mercado de trabalho formal no município.
O estoque total de pessoas empregadas em Rio do Sul com carteira assinada subiu 3,38% desde dezembro do ano passado até o final de junho. Atualmente são 32.912 pessoas no mercado formal de trabalho. No Estado, Rio do Sul foi a 20ª cidade que mais gerou novos empregos no período, e no Brasil, foi a 249ª.
Setores industriais em destaque
Com base nos dados de movimentação do emprego formal em 2025 do Caged, Rio do Sul registrou um saldo positivo de 943 vagas no período observado, com 10.932 admissões e 9.989 desligamentos.
O destaque ficou com o grupo de trabalhadores da produção de bens e serviços industriais, que liderou em geração líquida de postos de trabalho, com 420 novas vagas. Logo em seguida aparecem os trabalhadores do comércio e serviços diretos ao consumidor, como vendedores e atendentes, com saldo de 311 empregos.
Outros segmentos com bom desempenho foram os serviços administrativos (+134), técnicos de nível médio (+79) e os serviços de reparação e manutenção (+45). Também houve crescimento, embora mais modesto, entre os profissionais das ciências e das artes (+36) e nos setores agropecuário, florestal e da pesca (+5).
O cenário reforça a retomada gradual do mercado de trabalho formal, com crescimento mais acentuado na indústria e no varejo, que seguem como os principais motores da ocupação na cidade. Além disso, o desempenho equilibrado entre diferentes grupos profissionais aponta para um mercado diversificado e com oportunidades em diversas áreas de qualificação.
80% das novas vagas foram dos jovens
A divulgação do Caged com dados do primeiro semestre apresenta informações interessantes sobre o comportamento do mercado de trabalho formal em Rio do Sul. A maior parte do crescimento de novas vagas de emprego veio de dois recortes específicos: a faixa etária até 24 anos, que respondeu por quase 80% das novas contratações líquidas, e o grupo com ensino médio completo, que concentrou 37% de todo o saldo positivo.
Entre os jovens, o destaque foi para a faixa de 18 a 24 anos, responsável por 41% do saldo total (389 vagas), seguida dos menores de 18 anos, com 38% (357 vagas).
No recorte por escolaridade, trabalhadores com ensino médio completo lideraram com 350 vagas líquidas (37%), seguidos por aqueles com fundamental completo (253 vagas; 27%) e ensino médio incompleto (207; 22%).
Já quem possui ensino superior completo ou incompleto teve participação modesta (15% somados) e o grupo analfabeto foi o único com resultado negativo (-13 vagas). A análise por gênero mostrou distribuição relativamente equilibrada, com 57% do saldo ocupado por homens (542 vagas) e 43% por mulheres (401 vagas).
Trabalhadores de serviços aumentam 83,5% em cinco anos
Com base nos dados entre 2020 e 2025, o setor de serviços foi o maior gerador de novas vagas de trabalho formal em Rio do Sul, quase dobrando de tamanho no período: saiu de 8.437 vínculos para 15.485, um salto de 83,5%. Já a indústria teve crescimento mais moderado, de 15,7 % no período.
O comércio, por sua vez, manteve relativa estabilidade, com variações pequenas e um ligeiro crescimento acumulado de 3%. A construção civil, embora menor em volume absoluto, apresentou crescimento de 5,1%, enquanto a agropecuária encolheu 51,5%, indo de 97 para 47 vínculos.
No total, o número geral de empregos formais na cidade passou de 24.195 para 32.811, representando uma alta de 35,6 % em cinco anos. Esses dados apontam para uma transformação da base econômica local, com serviços ganhando protagonismo e mudanças relevantes no perfil do emprego.