O volume de exportações das empresas rio-sulenses entre janeiro e maio de 2025 cresceu 15% em relação ao mesmo período de 2024. Foram negociados 58,2 milhões de dólares em produtos neste ano, frente 50,6 milhões de dólares nos cinco primeiros meses de 2024. Com esse desempenho, Rio do Sul ocupa a 12ª posição entre os municípios exportadores de Santa Catarina e a 354ª no ranking nacional. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior, ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados nesta sexta-feira (6).

Entre janeiro e maio deste ano, os cinco principais blocos econômicos de destino das exportações foram responsáveis por mais de 98,9% do total comercializado. A liderança ficou com a Ásia (exclusive Oriente Médio), que respondeu por 45,41% das vendas. Em seguida, vêm a América do Norte (26,11%), a América do Sul (17,08%), o Oriente Médio (6,43%) e a Europa (3,94%). América Central, África e Oceania encerram a lista (menos de 1%).

Os principais produtos exportados têm, como destaque absoluto, carnes e miudezas comestíveis, que representaram 62,98% do total comercializado. Na sequência, aparecem máquinas e equipamentos mecânicos, com 22,91%, e tabaco e manufaturados, com 9,73%.

Outros itens relevantes, ainda que com menor participação, incluem madeira e derivados (6,94%) e máquinas e materiais elétricos (0,40%). As demais categorias, como produtos de origem animal não especificados, instrumentos ópticos e veículos automotores, representaram individualmente menos de 0,4%.

Porque o uso do dólar no levantamento

O dólar FOB (Free On Board) é utilizado no comércio exterior para representar o custo da mercadoria até o momento em que ela é embarcada no porto de origem, excluindo frete e seguro internacional. Isso permite padronizar e comparar os valores das exportações entre diferentes países, com mais transparência. Além disso, o uso do Dólar FOB facilita o controle estatístico, tributário e cambial, ao indicar apenas o valor da mercadoria propriamente dita, sem interferência de custos logísticos variáveis. É uma forma clara de definir as responsabilidades entre exportador e importador na operação.