10 de junho de 2021
Postado por: Alexandre
Com mais de 47 mil pessoas imunizadas com a primeira dose, o Município de Itajaí oferta três tipos de vacinas contra a Covid-19 para a população: AstraZeneca, CoronaVac e Pfizer. Os imunizantes foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso no país, além de serem seguros e eficazes para prevenção da doença.
“As vacinas disponíveis em Itajaí constam no Plano Nacional de Imunização contra a Covid-19, do Ministério da Saúde, e são seguras para aplicação. Em função da quantidade limitada de doses, não é possível escolher qual imunizante tomar, mas todos passaram por estudos e foram aprovados para uso. Neste momento, o mais importante é estar protegido contra a doença”, ressalta a diretora da Vigilância Epidemiológica de Itajaí, Paola Vieira.
Saiba mais sobre as vacinas contra a Covid-19:
Após a vacinação contra a Covid-19, a Vigilância Epidemiológica esclarece que é normal que surjam alguns efeitos colaterais, como dor de cabeça, dor no corpo, fadiga, febre e sensibilidade no local da aplicação da dose. Estes sintomas são comuns também em outros tipos de vacinas já aplicadas no país e, segundo especialistas, desaparecem após alguns dias.
“A vacinação contra a COVID-9 tem como objetivo principal evitar internações e óbitos pela doença, principalmente, entre os grupos de maior risco para agravamento. As vacinas são eficazes na prevenção da doença, mas mesmo após a imunização é necessário manter os cuidados preventivos”, reforça Paola.
A vacina CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac, apresenta 98% de eficácia na prevenção de mortes e 96% em internações por Covid-19. O levantamento foi feito pelo Ministério da Saúde da Indonésia, através da análise de pessoas vacinadas e não vacinadas. O imunizante é feito de vírus inteiro inativado, portanto não é capaz de causar a doença.
Já a Pfizer, vacina norte-americana desenvolvida em conjunto com a BioNTech, apresentou 95% de eficácia a nível mundial. A análise da Escola de Medicina de Yale também relata a prevenção das variantes do vírus identificadas no Reino Unido e na África do Sul. A vacina da Pfizer usa a tecnologia da engenharia genética para fazer a replicação de sequências de RNA, sem a necessidade do uso de grandes quantidades de vírus como matéria-prima.
A AstraZeneca, vacina mais distribuída no Reino Unido, foi produzida pela Universidade de Oxford juntamente com a Fundação Fiocruz, no Brasil. A eficácia apontada é de 76% a 81% após a segunda dose, de acordo com a Fiocruz. Este imunizante contém partículas virais do vetor adenovírus recombinante e não é capaz de causar a doença.